Profissionais falam sobre suas estratégias para driblar a crise

Bruno Nardon, diretor da Kanui, é um dos que não deixou a crise derrubar o resultado de sua empresa

Por Bruno Vieira Feijó
Bruno Nardon, 30 anos, diretor de marketing e tecnologia da Kanui, loja online de artigos esportivos | <i>Crédito: Omar Paixão
Bruno Nardon, 30 anos, diretor de marketing e tecnologia da Kanui, loja online de artigos esportivos | Crédito: Omar Paixão
Não fazer nada é a atitude mais arriscada que um profissional pode ter em resposta às incertezas que acompanham a atual crise econômica. Mesmo em meio a um cenário de pressão por resultados e corte de custos, os líderes e suas equipes precisam ser criativos para tirar ideias do papel, sustentar a rentabilidade e preservar o caixa de suas empresas.
 
Em matérias que serão publicadas nos próximos dias, VOCÊ S/A apresenta cinco executivos que tomaram iniciativas – defensivas e ofensivas – para enfrentar os obstáculos no ambiente de trabalho. O recado que eles transmitem é que a crise não pode ser usada como desculpa para deixar de entregar resultados ou paralisar a tomada de decisões importantes. O olhar crítico e as estratégias adotadas por esses profissionais podem ser aplicados a qualquer empreendimento que busque eficiência para abrir vantagem em relação à concorrência. O primeiro executivo da sequência você confere a seguir. 

“Diminuímos os custos com estoque”

 Manter um grande estoque parado significa prejuízo para as empresas. “Ele também gera custos de espaço, manutenção, manuseio e o risco de avarias. Se for possível eliminar todas essas questões, o alívio no capital de giro é enorme”, afirma o engenheiro paulistano de 30 anos Bruno Nardon, diretor de marketing e tecnologia da Kanui, loja online de artigos esportivos. 

Por isso, o plano traçado por ele à frente de uma das maiores operações de e-commerce do país é o avanço do marketplace da Kanui. Na prática, isso significa a venda de produtos de terceiros no site da marca. Enquanto o parceiro comercial se beneficia do marketing e da infraestrutura tecnológica da página da Kanui, o site fica com uma porcentagem sobre as vendas que varia entre 10% e 30%. 

O serviço permite à Kanui ampliar agressivamente a oferta de produtos disponíveis no seu ambiente online sem investir em estoque. Quem fica responsável pelo armazenamento e entrega das mercadorias é o parceiro. Com menos de dois anos de operação, a Kanui já lista mais de 1 000 lojistas parceiros, que ofertam em torno de 80 000 produtos. Isso representa cerca de 60% do catálogo atual da Kanui. “Trabalhamos com pequenos e médios lojistas, até grandes marcas como Ray-ban, Victorinox e Hurley”, diz Bruno.

Esta matéria faz parte de uma reportagem publicada originalmente na edição 215 da revista Você S/A com o título "A ordem é não ficar parado"

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